quinta-feira, 21 de junho de 2007

Estudantes de comunicação social de Santarém participam do Intercom/Norte

Uma caravana com cerca de 15 estudantes de comunicação dos cursos de graduação com bacharelado e tecnológicos da área de Comunicação Social de duas faculdades de Santarém (IESPES e FIT), participa desde ontem do VI Congresso de Ciências da Comunicação na Região Norte - Intercom Norte 2007, que tem como tema principal "Comunicação na Amazônia: do oral ao digital". A caravana é comandada pelos coordenadores dos dois cursos de graduação existentes em Santarém, Manuel Dutra (IESPES) e Nair Lima (FIT).

Na abertura do evento ontem (foto acima - Divulgação/Intercom), comandada pelo reitor da UFPa. Alex Fiúza de Melo, o jornalista santareno Lúcio Flávio Pinto alertou para a necessidade dos jornalistas amazônidas saberem utilizar as ferramentas tecnológicas da Mídia, sem perder o contato com a sabedoria dos povos da região para mudar o paradigma da informação sobre o que acontece na Amazônia e não utilizar apenas o discurso colonizador que impera nos meios de comunicação.

À noite, o presidente da Intercom/Brasil, o pesquisador José Marques de Melo enfatizou que "a chamada Tradição do Impasse da comunicação no Brasil deve permanecer enquanto não for alterado o quadro de exclusão social e indigência educacional do País". Melo, que esteve sempre ao lado de seu colega de Intercom, jornalista Manuel Dutra e da professora Socorro Veloso, ambos professores do IESPES, recebeu dos estudantes desta faculdade a edição do jornal experimental CidadeMídia e foi entrevistado pelos acadêmicos Rosa Rodrigues e Jota Ninos (fotos abaixo). A entrevista será postada em breve neste blog.
Outras informações sobre o evento podem ser obtidas neste link.

2 comentários:

Anônimo disse...

Sabes a quantas anda educação no Brasil? Outro dia perguntei para docente de universidade que estava ensinando novas tecnologias para docente, inclusive fazer blog, o porquê desse não falar nada para que esses abrissem e deixassem e-mail tanto no blog, assim como em todo os trabalhos que fizesse na net. O que deixou claro foi que isso deixaria esses enxergando mais longe e poderia até perceber algumas impropriedades que estão coladas nas suas costas, coisa que todo aluno percebe quando esse se vira para escrever algo no quadro, mas nenhum diz nada que ninguém é besta para ser reprovado à toa.

Geo disse...

Esta matéria foi publicada por mim no blog do curso EAD “Comunicação de Risco de Desastre” da SEDEC/UFSC em
19/11/2010, que acredito ser bastante construtivo e desde já autorizo seu conteúdo para qualquer fim.
Peço desculpas pelos Gafes pois não sou estudado em letras nem tão pouco em jornalismo.
Um forte abraço
Manoel Geraldo B. Canto
Av. Pres. Vargas, 1309
68005110 Santarém-Pa.

MATÉTRIA:

Dentro de minha pequena experiência como morador as margens deste rio, acredito que até os dias de hoje ser totalmente impossível se prever quais os danos que serão causados pelo Rio Amazonas na próxima enchente, suas dimensões, vazante e até a formação ou eliminação de grandes bancos de terra, pequenas ilhas (nômades) bem como a incursão de suas margens.
Medidas preventivas precisam ser tomadas no sentido de não permitir a construção de casas por imigrantes colonos desavisados nessas formações de alto risco muitas vezes bem próximo das cidades, que poderão durar alguns anos ou serem logo engolidas na próxima enchente pelas águas do Amazonas.
É indispensável a conscientização desta população e para isto torna-se necessário a atuação dos veículos de comunicação de massa no sentido de ajudar a divulgar as medidas educativas e preventivas dos programas da Defesa Civil.
A GRANDE SÊCA
Vocês não podem imaginar o quão estão sofrendo nossos irmãos ribeirinhos do Oeste do Pará com a falta de medidas assistenciais na maior seca dos 47 anos.
Está faltando que nossos veículos de comunicação de massa seja radiodifusão ou a televisionada ou na imprensa em geral efetue a cobrança de ações imediata de assistência as vítimas bem como a divulgação desse terrível fenômeno natural de desastre para a mobilização de fontes alternativas de solidariedade.
É por meio da imprensa que podemos assumir a responsabilidade de fiscalizar os governos e levar até a população informações sobre os mecanismos existentes e responsáveis pela Defesa Civil das comunidades.
As águas do Rio Amazonas estão impróprias para o consumo, precisam principalmente de filtros caseiros e de assistência médica.
alguma comunidade não tem nenhuma fonte de água potável por perto, apenas lagoas de água nem doce nem salgada, mais sim salobra.
Até fóssil de peixe de água salgada foi encontrado, vestígio da presença do oceano Atlântico por aqui no passado.